Filosofia - Sofistas

Sofistas
- No campo da ética e da epistemologia eles exerceram uma importância singular. Foi com a sofística, que tem origem o relativismo ético e gnosiológico
Não há verdades, valores e conhecimentos existentes em si mesmos.
Se a ética e o conhecimento dependiam da cultura e, a cultura era relativa. Logo, a ética e o conhecimento são relativos.
“Tudo variava de Pólis para Pólis”
“A pólis era importante pois, era ela que dava dinamicidade, a polis era quem determinava a identidade, fora da pólis, ele perdia a noção do que era ter identidade, ao homem grego”
A pólis era um micro cosmo fundamentado, estruturado com base no macro cosmo.
Fundamentados neste relativismo, eles encontrarão em Sócrates, seu grande opositor.
Foi no campo da retórica que Sócrates teve seu embate com os sofistas.
Eles ensinavam também no campo da política, a ARETÉ (virtude). A virtude era a capacitação para lidar com os assuntos relativos a pólis. 
A retórica era a capacidade de produzir e articular BEM o discurso.
Seus alvos eram jovens, filhos dos aristocratas.
A sofistica grega foi a primeira a fazer o uso PRAGMÁTICO.
A linguagem foi um instrumento utilizado por eles como instrumento de socialidade.
Virtude para os sofistas: restrito apenas no campo da política, capacitação para lidar com assuntos relativos da PÓLIS.
Virtude para Aristóteles: via a virtude não no campo da política, mas a felicidade e viver bem, ela falava da Areté na mediania (o meio termo), o equilíbrio entre os extremos . A paixão produz sofrimento.
Helenização: Todos queriam viver a falar como um HOMEM GREGO. Alexandre coloca os bárbaros em pé de igualdade com o homem grego, que na época se colocava maior que os outros, assim o homem grego perde sua dinamicidade (um processo concomitante, uma coisa leva a outra).
Humanismo:
“Protágoras de Abdera” –  “O homem é a medida de todas as coisas”
Foi com essa frase que inaugurou o humanismo no mundo grego.
“O homem é um ser concreto; síntese da individualidade e sociabilidade.  Os céus estão vazios, as leis não possuem sanções divinas e, ao homem cabe moldar e determinar os arquétipos ético, morais da sua existência”

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