Mais uma vez o governo
do Paraná, comandado por Beto Richa, entrou em conflito com as principais Universidades
públicas do estado como a UEL, UEM, UEPG, Unioeste e UniCentro. O problema, é
que a gestão atual cortou verbas e implantou o Meta 4, que tira a autonomia das
faculdades, já prevista no artigo 207 da Constituição, que afirma que “As
universidades gozam da autonomia didático-científica, administrativa e de gestão
financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.
No que diz respeito a UEL, já foram
retirados mais de 6 milhões de reais provenientes das inscrições de
vestibulares da própria instituição e de outras fontes de renda interna. Os
reitores das Universidades dizem que é um processo que está há mais de 20 anos
em decisão judicial para garantir autonomia, e também que gastos básicos, porém
necessários, estão sendo cortados, como alimentação e produtos sanitários.
As cinco Universidades do Paraná (UEL,
UEM, UEPG, UNIOESTE e UNICENTRO), em desacordo com o governo à respeito da
autonomia universitária, estão revoltada,s com a decisão. Segundo o governo as
universidades representam um peso ao orçamento estadual e falta transparência na gestão. A
vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino
Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), professora Francis Mary Nogueira,
defendeu a postura das Universidades de não aceitar o Meta 4, pois, segundo ela,
isso é um golpe do governo. Ela afirma também que as Universidades irão ganhar
a disputa na Justiça.
A maioria dos alunos diz que não
querem fazer greve, pois abala toda a estrutura do calendário, porém já estão
fazendo mobilizações através das redes sociais com objetivo de cessar essas
ações do governo. Além disso, as pausas no funcionamento das universidades é
prejudicial também para vestibulandos, pois é possível que se alteram as datas
dos vestibulares.
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